quinta-feira, 30 de maio de 2013

Leucemia e Doação de Medula Óssea


Olá pessoal. Em favor da história do João Bomberinho, nós fomos atrás de materiais que pudessem explicar para vocês como ocorre a leucemia e quais seus sintomas, o tratamento e a forma de recuperação. Como não conseguimos um médico especializado no assunto, recorremos à sites com credibilidade para podemos mostrar a vocês como funciona. Então ai vai:
LEUCEMIA

A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos (leucócitos) de origem, na maioria das vezes, não conhecida. Ela tem como principal característica o acúmulo de células jovens (blásticas) anormais na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais. A medula é o local de formação das células sanguíneas, ocupa a cavidade dos ossos (principalmente esterno e bacia) e é conhecida popularmente por tutano. Nela são encontradas as células mães ou precursoras, que originam os elementos figurados do sangue: glóbulos brancos, glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos) e plaquetas.Nas leucemias, além de perder a função de defesa do organismo, os glóbulos brancos doentes produzidos descontroladamente reduzem o espaço na medula óssea para a fabricação das outras células que compõem o sangue e elas caem na corrente sanguínea antes de estarem preparadas para exercer suas funções.


TIPOS

Não se conhece a causa da maioria das leucemias, que podem ser classificadas de acordo com a evolução e o tipo de defeito dos glóbulos brancos:
Quanto à evolução:
a) Leucemia aguda – quando as células malignas se encontram numa fase muito imatura e se multiplicam rapidamente, causando uma enfermidade agressiva;
b) Leucemia crônica – quando a transformação maligna ocorre em
células-tronco mais maduras. Nesse caso, a doença costuma evoluir mais lentamente, com complicações que podem levar meses ou anos para ocorrer.

Quanto aos glóbulos brancos afetados:
a) Leucemia linfoide, linfocítica ou linfoblástica – afeta as células linfoides; é mais frequente em crianças;
b) Leucemia mieloide ou mieloblástica – afeta as células mieloides; é mais comum em adultos.

DIAGNÓSTICO/SINTOMAS

Os primeiros sinais geralmente aparecem quando a medula óssea deixa de produzir células sanguíneas normais. Anemia, fraqueza, cansaço, sangramentos nasais e nas gengivas, manchas roxas e vermelhas na pele, gânglios inchados, febre, sudorese noturna, infecções, dores nos ossos e nas articulações são sintomas característicos das leucemias agudas. As leucemias crônicas de evolução lenta podem ser completamente assintomáticas.
O hemograma é o exame indicado para avaliar as condições em que se encontram as várias séries do sangue. Havendo alterações indicativas da doença, o mielograma permite a análise direta do local afetado para identificar o tipo de célula anormal que impede a fabricação dos outros elementos do sangue. A biópsia da medula óssea é o exame definitivo para a confirmação do diagnóstico. As leucemias crônicas, às vezes, são diagnosticadas num exame de sangue de rotina. 



TRATAMENTO

O tratamento é dividido em duas etapas. A primeira é chamada de indução da remissão. O objetivo é eliminar as células doentes, denominadas blastos, que são muito sensíveis à quimioterapia. Na segunda fase, são introduzidas as estratégias de consolidação para combater possíveis focos residuais da doença. Pacientes que não respondem satisfatoriamente a esse esquema terapêutico podem beneficiar-se com o recurso do transplante de medula óssea.

PROCESSO DE DOAÇÃO DE MEDULA ÓSSEA


  1. Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde poderá doar medula óssea. Esta é retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções, e se recompõe em apenas 15 dias. 
  2.  Os doadores preenchem um formulário com dados pessoais e é coletada uma amostra de sangue com 5ml para testes. Estes testes determinam as características genéticas que são necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente. 
  3.  Os dados pessoais e os resultados dos testes são armazenados em um sistema informatizado que realiza o cruzamento com dados dos pacientes que estão necessitando de um transplante. 
  4.  Em caso de compatibilidade com um paciente, o doador é então chamado para exames complementares e para realizar a doação. 


Tudo seria muito simples e fácil, se não fosse o problema da compatibilidade entre as células do doador e do receptor. A chance de encontrar uma medula compatível é, em média, de uma em cada cem mil.

  
Por isso, são organizados Registros de Doadores Voluntários de Medula Óssea, cuja função é cadastrar pessoas dispostas a doar. Quando um paciente necessita de transplante e não possui um doador na família, esse cadastro é consultado. Se for encontrado um doador compatível, ele será convidado a fazer a doação.  
Para o doador, a doação será apenas um incômodo passageiro. Para o doente, será a diferença entre a vida e a morte. 
A doação de medula óssea é um gesto de solidariedade e de amor ao próximo. É muito importante que sejam mantidos atualizados os dados cadastrais para facilitar e agilizar a chamada do doador no momento exato.


Vídeo de incentivo a doação de medula óssea, realizada pelo hospital do câncer de Curitiba - Pr.  




 
Então ressaltando: Para fazer a doação de medula é só ir até o HEMOCENTRO e se cadastrar. 
Local: Avenida Mandacaru, 1600 , ao lado do Hospital Universitário. Maringá- PR. Telefone:  (44)2191-9400
Se você não é de Maringá, procure o Hemocentro da sua cidade. Não custa nada ajuda a salvar uma vida.

Dica: Se você quer ver um filme emocionante sobre o tema, assista "UMA PROVA DE AMOR"

























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